Mestre das almas! Meu corpo
está enfermo…
Minha alma está abalada,
Minha alma está imersa na amargura de um sofrimento
Que me destrói lentamente. Senhor
Omolu! Eu sulico Obaluaê
Oh! Deus das doenças
Orixá que surge, diante dos
meus olhos na figura sofredora de Lázaro.
Aquele que teve a graça de
um milagre no gesto do Divino Filho de Jesus.
Oh! Mestre dos mestres
Obaluaê teu filho está enfermo…
Teu filho se curva, diante
da tua aura luminosa.
Na magia do milagre, Que
virá de tuas mãos santificadas pelo sofrimento…
Socorre-me… Obaluaê…
Dai-me a esperança da tua
ajuda.
Para que me encoraje diante
do martírio imenso que me alucina, faças com que eu não sofra tanto – Meu Pai
Senhor Omolu!
Tu és dono dos cemitérios,
Tu que és sentinela do sono eterno, daqueles que foram seduzidos ao teu reino.
Tu que és guardião das
almas. que ainda não se libertou da matéria, ouve a minha súplica, atende ao
apelo angustioso do teu filho. Que se debate no maior dos sofrimentos.
Salve-me – Irmão Lázaro.
Aqui estou diante da tua
imagem sofredora, Erguendo a derradeira prece dos vencidos, conformado com o
destino que o Pai Supremo determinou.
Para que eu suplicasse
minha alma no maior dos sofrimentos.
Salve minha alma desse
tormento que me alucina.
Tome meu corpo em teus
braços.
Eleva-me para teu reino.
Se achares porém, que ainda
não terminou minha missão neste planeta, encoraja-me com exemplo da tua
humildade e da tua resignação. Alivia meus sofrimentos, para que levante deste
leito e volte a caminhar.
Eu te suplico, mestre!
Eu me ajoelho diante do
poder imenso, De que és portador.
Invoco a vibração do
Obaluaê.
A – TÔ – TÔ, Meu Pai.
Obaluaê, Meu Senhor, ajude-me!
E Que Assim Seja…
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